sábado, 12 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Atividade 4

Universidade Aberta do Brasil

UAB

Universidade de Brasília

UNB

Professores Autores da Disciplina:

Peofessor Cristhus

Professora tutora a distância:

Ludmila

Professor Tutor Presencial:

Alcimar Gomes de Lima

Disciplina:

Tecnologias Contemporâneas na Escola 3

Acadêmico:

Walteberg Gomes Maia

Matricula:

08/75961

Atividade 04

Assistir e Resenhar o Filme

Sena Madureira – Acre 06/09/2009

Professora, como não pôde assistir ao filme, fiz uma pesquisa na internet!

Dirigido por Peter Weir, O Show de Truman: o show da vida, com aproximadamente 103 min de duração e roteiro de Andrew Niccol, foi lançado em 1998 nos Estados Unidos, pela Paramount Pictures. Peter Lindsay Weir é australiano, de Sydney, e iniciou sua carreira de cineasta em meados dos anos 70. Recebeu indicações ao Oscar de melhor diretor pelos seguintes filmes: A Testemunha, em 1985, Sociedade dos Poetas Mortos, em 1989, O Show de Truman, em 1998, e por Mestre dos Mares – o lado mais distante do mundo, em 2004.

Este último, por sinal, obteve mais nove indicações para a tão disputada estatueta, ganhando nas categorias de melhor fotografia e melhor edição de som. Ganhou dois prêmios Bafta de melhor diretor com Mestre dos Mares (2004) e Show de Truman (1998); o filme Sociedade dos Poetas Mortos (1989) arrebatou um César de melhor filme estrangeiro e levou Weir a receber sua segunda indicação ao Globo de Ouro como melhor diretor. A primeira foi com A Testemunha (1985) e a terceira com O Show de Truman (1998). Já dirigiu cerca de quinze filmes e é conhecido pela capacidade de fazer com que atores de ação e comédia – Mel Gibson, Harrison Ford, Robin Williams e Jim Carrey – interpretem papéis dramáticos com desenvoltura e credibilidade.

O filme conta a história de Truman Burbank, um vendedor de seguros, que vive desde o nascimento vigiado por câmeras de televisão, vinte e quatro horas por dia. Ele leva alegria e esperança para milhões de telespectadores em todo o mundo, sem saber que é a estrela de um reality show, mercadoria e vítima de um sistema dominador, que procura atender seus interesses, impondo um modelo social permeado por uma falsa e ilusória ideologia. É importante salientar, fundamentando-se na teoria crítica, a existência de duas perspectivas abordadas no filme: a do mundo conhecido por Truman, e a dos telespectadores do grande show.

O programa é cria da indústria cultural, produzido do alto pelas instituições sociais dominantes, que determinam o processo de consumo, instaurando na audiência uma reação automática e irreflexiva perante àquilo a ser consumido. Esse fato pode ser observado nas cenas em que aparecem as garçonetes, os policiais, as duas senhoras e o rapaz da banheira, pois essas pessoas estão constantemente assistindo ao show, inclusive em seus locais de trabalho e no correr da noite, não demonstrando preocupação com o fato de Truman viver todos os dez mil novecentos e nove capítulos aprisionado para entretê-los e vender-lhes os variados gêneros de produtos circulantes no sistema de livre-mercado. Não são capazes de tomar decisões sem a intervenção de agentes externos (autonomamente) e passam a aderir acriticamente aos valores impostos e dominantes, difundidos pelos meios. Truman, por sua vez, é a personificação dessas pessoas. Vive em um mundo controlado, onde produtores se conjugam harmonicamente, determinando os padrões de consumo, tendo como objetivos principais a venda de mercadorias e o lucro acima de tudo, não importando a qualidade do produto, nem se estão sendo dignos com a humanidade e a sociedade. Não importa como Truman se sinta, ele faz parte desse modelo forçado e assim deverá permanecer. Eis aqui um ponto fundamental do filme, mostrando algumas das fragilidades da teoria crítica.

No desenrolar do filme, o diretor vai deixando transparecer um contato feito, em capítulos anteriores, entre Truman e Sylvia. Ela tentou alertá-lo sobre a condição vivida por ele e por isto foi expulsa. Desde então, Truman começa a amadurecer um desejo de encontrá-la, de viajar para conhecer outros lugares. Isto mostra que os indivíduos não são totalmente desprovidos de autonomia, consciência e capacidade de julgamento, como previa a teoria crítica, nem que a mentalidade das massas é algo imutável. O indivíduo, a partir de um conflito interno, passa a refletir acerca do todo criado, age unidimensionalmente, buscando, conforme Marcuse (apud Guareschi, 1991:59), afirmar, “a partir de sua interioridade”, um mundo possível, eternamente superior e essencialmente diferente do mundo real. Os produtores do show fazem de tudo para tirarem essa possibilidade de emancipação, tentam instaurar o medo através do rádio e da televisão e, até por meio de cartazes, alertando para o perigo de doenças, ataques terroristas e desastres naturais. Cristhof, principal responsável pela criação do mundo de Truman, foi perguntado, em uma entrevista para a televisão externa, o porquê de Truman nunca ter chegado perto de sair, de descobrir a natureza real do seu mundo. Ele respondeu que as pessoas simplesmente aceitam a realidade do mundo no qual estão presentes, mas que se Truman estivesse realmente determinado a descobrir a verdade não haveria como detê-lo. Aconteceu que Truman não estava mais aceitando essa realidade de mundo e foi buscar, como bem coloca Guareschi (1991:54), a liberdade de consciência para se ver livre da coerção auto-imposta, a partir da constatação de determinados tipos de frustrações e sofrimentos, causados pela falsa ideologia que lhe impunham. Enfrenta seu medo do mar e começa a velejar em direção à Sylvia, às ilhas Fiji, à emancipação, à liberdade! Sobrevive a uma imensa tempestade propositalmente provocada e chega, enfim, ao portão de saída. Após um rápido diálogo com Cristhof, que tentava persuadi-lo pela última vez, Truman executa sua saudação padrão (de muito sucesso perante o público) – “caso não os veja de novo, tenham uma boa tarde e uma boa noite” – acompanhada de uma enorme reverência e atravessa a porta levando ao delírio milhões de telespectadores que, de certa forma, também estavam se libertando do consumo desenfreado e irreflexivo.

O Show de Truman é um filme de qualidade e muito interessante para os profissionais e estudantes de Comunicação Social e da área de humanas em geral. Também se adequa a intelectuais e pessoas que gostam de discutir as relações de dominância presentes na sociedade capitalista, justamente porque aborda a manipulação exercida pelos meios de comunicação de massa, num contexto de indústria cultural, levando todos esses, com alguma base em teoria critica e indústria cultural, a inquirir sobre tais relações.

REFERÊNCIAS:

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 3.ed. Curitiba: Positivo 2004.

GUARESCHI, Pedrinho A.__________ In. Comunicação e controle social. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2001. p.52-67.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

OLIVEIRA, Luciano A. Manual de sobrevivência universitária. Campinas, SP: Papirus, 2004.

WEIR, Peter. O show de Truman: o show da vida. Estados Unidos: Paramount Pictures, 1998. 1 disco de vídeo-digital (103min.) DVD-VÍDEO. NTSC.

http://www.overmundo.com.br/overblog/truman-em-busca-da-liberdade

Atividade 5

Universidade Aberta do Brasil
UAB
Universidade de Brasília
UNB
Professores Autores da Disciplina:
Peofessor Cristhus

Professora tutora a distância:
Ludmila
Professor Tutor Presencial:
Alcimar Gomes de Lima
Disciplina:
Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Acadêmico:
Walteberg Gomes Maia
Matricula:
08/75961
Atividade 05
Sena Madureira – Acre 04/09/2009











A novela que estou analisando é da rede globo, precisamente a novelas das Oito, caminho das índias, a mesma traz em seu esboço um conjunto de intrigas, traições, temas polêmicos que norteiam a sociedade.
Nessas duas semanas de analise da novela para a realização da tarefa ora em questão, observei que grandes acontecimentos estão acontecendo, e que várias incógnitas estão sendo desvendadas, no caso a novela está em sua trajetória final.
Acredito que a novela é destinada a todos os públicos da sociedade, pois a mesma interage com a comunidade em suas diversas situações pertinentes a mesma, pois vemos a questão da índia como tema de grande entretenimento para todas as idades.
A novela está num contexto amplo e grande, pois vemos a mesma tratar assuntos e fatos que estão diretamente ligado com nossa sociedade, vemos a questão da esquizofrenia como tema de grande mérito, pois era um assunto que era tido como um tabu para muitas famílias, fiquei muito feliz em a novela tratar desse assunto, pois minha vida baseia-se nessa experiência onde minha mãe e irmão são esquizofrênicos e observei que tal situação é um fator que temos que saber aceitar, trabalhar e buscar melhorias assim como a novela repassa aos telespectadores.
Em alguns momentos podemos ver que a novela trata de forma “engraçada e normal” a traição no relacionamento a dois, coisa que não sou favorável, vejo que a ganância por poder e dinheiro é um dos grandes assuntos da novela, não posso deixar de falar do amor mal resolvido, lindo também nessa história é viver a cultura indiana em nossas vidas, mas acho que a novela não trata a pobreza do tal país como deveria mostrar.
Vejo que a novela não trata muito a questão da homossexualidade, nem a questão da cor da pele das pessoas, acredito que a novela foi feita exatamente para uma convivência maior entre paises, abordar conflitos na adolescência, focar algumas doenças que outrora pela comunidade era meio que esquecida.
Os personagens atores, se vestem de diversas maneiras, falam frases engraçadas que estão na boca do povo, usam a dança indiana como forma de sedução para as mulheres conquistarem seus homens, existem atores em diferentes personalidades, crendo eu que não há indícios que a novela foi feita somente para um padrão de classe ou pessoas.
Na hora dos respectivos comerciais a novela trata de propagar outras atrações da emissora, mas também há comerciais que falam de grandes produtos nacionais e internacionais que demonstram suas propagandas para as pessoas.
Acredito que a novela caminhos das índias, pode sim influenciar os comportamentos das pessoas, vemos na sociedade em geral, uma grande influencia dos costumes indianos que estão inseridos em nossas vidas. Vejo que a novela pode nos dar uma maior reflexão sobre nossas vidas, e que devemos agir perante algumas adversidades e situações que se dão no decorrer dos nossos dias.
Caminho das índias veio realmente para marcar nossa sociedade, vemos a mesma presente em quase todas as televisões brasileiras, se tivermos um olhar crítico e educacional, podemos usar aquilo que de bom grado que a mesma nos mostra; acredito que não mudaria muita coisa na novela pois a mesma está em minha concepção de boa qualidade.
http://bergmaiaartes.blogspot.com/

Atividade 2

Universidade Aberta do Brasil
UAB
Universidade de Brasília
UNB
Professores Autores da Disciplina:
Peofessor Cristhus

Professora tutora a distância:
Ludmila
Professor Tutor Presencial:
Alcimar Gomes de Lima
Disciplina:
Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Acadêmico:
Walteberg Gomes Maia
Matricula:

08/75961
Resenha Programa de TV

Sena Madureira – Acre 23/08/2009





Resenha Crítica

Na atividade de observação da escolha de um programa humorístico, eu optei em analisar o programa Show do Tom, da emissora Record, umas das mais expressivas rede de telecomunicação brasileira.
Tal programa é aberto a todo tipo de público, onde o mesmo tem como forma de apresentação, entrevista com a comunidade, show de calouros, diversos temas que norteiam a sociedade de forma humorística; O programa se resume em torno de piadas, onde a questão social, cultural, ética, religiosa são aplicados a fazer o telespectador a sorrir.
O programa trabalha a sexualidade, política, violência, educação e somos levados a nos concentrarmos cada assunto, de forma a fazer o público ser mais feliz, mediante as mazelas em que a sociedade vive.
Os atores são caracterizados em diversos personagens, homem se veste de mulher, mulher se veste de homem, os mesmos sempre falam linguagem coloquial, seus corpos variam de acordo com os personagens.
O bonito no programa é a diversificação cultural existente, onde é muito valorizado, acredito que o programa é feito para quebrar tabus existentes na sociedade, o programa trata de enfatizar as novelas, seriados da própria emissora, lojas e variados produtos.
O programa é bastante diversificado, são fabricados de acordo com o público, que são variados, acredito que o programa pode influenciar principalmente na forma de pensar, porque nos ajudam a romper barreiras, preconceitos e estereótipo, sendo um programa totalmente positivo e totalmente brasileiro.
Contudo, o programa é boa qualidade, pois o mesmo de tudo tem, mas como para tudo é necessário sempre o renovo de alguns quadros, para que o mesmo não fique atrasado, mediante o avanço e o desenvolver da mídia.

Atividade 1

Universidade Aberta do Brasil
UAB
Universidade de Brasília
UNB
Professores Autores da Disciplina:
Peofessor Cristhus

Professora tutora a distância:
Ludmila
Professor Tutor Presencial:
Alcimar Gomes de Lima
Disciplina:
Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Acadêmico:
Walteberg Gomes Maia
Matricula:
08/75961
Comentário do Filme da Semana

Sena Madureira – Acre 23/08/2009




Beyond Citizen Kane (no Brasil, Muito Além do Cidadão Kane) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog produzido em 1993 para o Channel Four, rede televisiva pública Reino Unido.
A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em1941 por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de Willian Randoph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme.
Apesar de exibido pelo Channel Four, acredita-se, de maneira errada, que o filme foi produzido pela BBC, a maior rede de televisão britânica.
O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), algumas práticas de manipulação da emissora de Marinho (incluindo o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa do movimento das Diretas Já, em1984, quando a emissora noticiou um importante comício como um evento de comemoração ao aniversário de São Paulo, e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luiz Inácio Lula da Silva), além de uma controversa negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais à época em que José Sarney era presidente da república.
O documentário apresenta depoimentos de destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque, os políticos Leonel Brizola e Antonio Carlos Magalhães, o ex-Ministro da Justiça Armando Falcão, o publicitário Washington, o escritor Dias Gomes, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira e Gabriel Prioli e o atual presidente Luís Inácio Lula da Silva.
O documentário foi transmitido pela primeira vez em Setembro de 1993 no Canal 4 do Reino Unido. A transmissão foi adiada em cerca de um ano, pois a Rede Globo contestou, baseando-se em leis britânicas, os produtores de Muito Além do Cidadão Kane pelo uso sem permissão de pequenos fragmentos de programas da emissora para fins de "observação crítica e de revisão".
Durante este período, o diretor Simon Hartog morreu após uma longa enfermidade. O processo de edição do documentário foi assumido por seu co-produtor, John Ellis. Quando pôde ser finalmente transmitido, cópias do documentário foram disponibilizadas pelo Canal 4 ao custo de produção. Muitas dessas cópias foram enviadas ao Brasil através da comunidade brasileira residente na Grã-Bretanha.

Fonte de Pesquisa: www.google.com

terça-feira, 17 de junho de 2008

software

O que é Software Livre

Um computador é uma máquina que executa operações. Um conjunto de operações forma um programa para o computador. O programa de computador é chamado software. Geralmente o software é desenvolvido por programadores que utilizam linguagens de programação para construi-lo.
Os primeiros computadores eram muito caros e existiam poucos. Antigamente, nos anos 60 e 70, os programadores compartilhavam seus códigos fontes uns com os outros, e assim todos podiam modificar o programa sendo possível partilhar as melhorias, as mudanças.
Quando o computador passou a ser comum - viável como produto - as coisas começaram a mudar. As empresas, os desenvolvedores e os programadores adotaram a estratégia comercial de não divulgação dos códigos-fontes dos softwares. Eles passaram a cobrar pelo software e impedir o compartilhamento e o acesso ao código- fonte.
Isso ficou tão comum que os desenvolvedores que queriam seguir trocando o software e deixá-lo livremente utilizável não conseguiram mais fazer isso, porque outros – da vertente mais comercial - roubavam o código-fonte, atribuíam um direito autoral sobre ele e passaram a cobrar pelo uso do mesmo.
Em 1984, um dos programadores de uma universidade americana, o MIT (Massachusetts Institute of Technology), Richard Stallman, inconformado com a comercialização do conhecimento, fundou o Projeto GNU (GNU is Not Unix)* visando a criar uma plataforma de software totalmente livre; criou um instrumento de lei para quem quisesse garantir a liberdade do seu software. Este instrumento é chamado Licença GNU GPL (General Public License/ Licença Pública Geral). Um software com esse tipo de licença é um Software Livre tem como característica a garantia das seguintes quatro liberdades:
• (liberdade n˚. 0) A liberdade de utilizar o programa para qualquer propósito; • (liberdade n˚. 1) A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. Nesse sentido, o acesso ao código- fonte é um pré-requisito para esta liberdade; • (liberdade n˚. 2) A liberdade de redistribuir cópias, de modo que você possa ajudar ao seu próximo; • (liberdade n˚. 3) A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Novamente, o acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
O termo Software Livre se refere à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar as alterações sem para isso tenha que pedir permissão ao autor do programa.
Imagine que um programa para computador, um software, seja um bolo. Também para fazer um software você precisa de uma receita, ou seja, você precisa de um conjunto de instruções. Se você não possui a receita, a única coisa que você pode fazer é comprar o bolo pronto e, assim, ser dependente de quem o produz. Essa dependência é uma limitação da liberdade de você mesmo produzir o bolo, de modo que não é possível, por exemplo, alterar a receita colocando algo a mais que você gosta e depois poder compartilhá-la com os amigos e ainda saber o que tem dentro do bolo. Se você tem a receita é possível compartilhar com os amigos e, talvez, alguém fará alguma mudança interessante criando um novo bolo. Ainda mais, se você gosta de fazer bolos e todo mundo gosta de comê-los, talvez você tenha encontrado uma boa atividade de renda.
Usar software livre é como passar - além do bolo como produto final - as receitas. Certamente, como não são todos que gostam de cozinhar, não são todos que vão desenvolver programas para computadores. Mesmo assim, quem não quiser cozinhar poderá usufruir do trabalho de, provavelmente, muitos cozinheiros. Quem sabe haja um na sua comunidade.
Agora vamos imaginar o Ponto de Presença como a cozinha de um restaurante. Além dos cozinheiros que são os desenvolvedores, temos ainda o ajudante de cozinheiro, o que num telecentro poderia ser um técnico. Sendo ele um ajudante de cozinheiro e tendo o acesso às receitas, terá muito mais facilidade em ajudar.
A mesma coisa acontece com o Software Livre. Normalmente, os Softwares Livres além de disponibilizar o código-fonte (as receitas), agregam pessoas em comunidades de apoio que criam documentação e oferecem apoio na Internet. É um sistema de suporte de ajuda horizontal e solidária, gerando redes de conhecimento e compartilhamento de informação.
O GESAC compartilha da filosofia do Software Livre, de seus objetivos e métodos.
A utilização do Software Livre para a inclusão digital tem grande importância, pois:
- Estimula naturalmente a difusão do conhecimento permitindo que mais pessoas tenham acesso às oportunidades abertas pelas novas tecnologias; - Cria uma rede de compartilhamento de usuários no uso de softwares livres;- Estimula o desenvolvimento da tecnologia nacional porque os desenvolvedores brasileiros podem criar soluções totalmente adaptadas à realidade nacional, a partir dos programas desenvolvidos pela comunidade mundial de programadores; - Auxilia a estabilização da economia, pois não é mais necessário o envio de dinheiro ao exterior a título de compra e serviços de software proprietário;- Incentiva o desenvolvimento de tecnologia local; - Permite interagir e compartilhar soluções com sua comunidade, seja física ou virtual; - O usuário não permanece dependente de novas versões/inovações de softwares proprietários com preços abusivos que, eventualmente, apresentam incompatibilidades com versões antigas.
* GNU is not Unix pode ser entendido como o GNU – projeto proposto pelo Stallman – não é o Unix. Naquela época, o programa que ele tinha feito parecia com o sistema proprietário Unix, mas não era. É uma espécie de brincadeira com as palavras, pois o Unix era um programa muito utilizado àquela data.
Mais informações sobre Software Livre consulte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre Projeto GNU http://www.gnu.org/home.pt.html Manifesto de Hipatia (em português) http://www.hipatia.info/mh.pt.html Projeto Software Livre Bahia http://www.psl-ba.softwarelivre.org Debian GNU/Linux http://www.debian.org


Gimp